sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Deletar ou não deletar do MSN?

To aqui hoje para comentar sobre um típico amigo de MSN, que tenho certeza, que todo mundo tem pelo menos um, “o insistente.com”
É aquele tipo que você acha legal, que em algum momento da vida, já gostou do papo dele, mas que NUNCA, JAMAIS teve vontade de pegá-lo (sabe o feinho legal?), só que você o mantém no MSN por pura consideração pela amizade que já tiveram.
Normalmente o cara nunca tem assunto com você, pois hoje cada um vive a sua vida e o único contato que restou foi o MSN, mas você não tem coragem de deletá-lo, pois ele já foi seu amigo e você quer ser legal.
PAUSA PARA UMA OBSERVAÇÃO - Você pode até mantê-lo nos seus contatos por consideração, mas ele mantém você por um único motivo: ELE AINDA QUER PEGAR VOCÊ. Não porque você é inteligente, gostosa, enfim, a última bolacha do pacote (não to dizendo que não seja), mas não é por isso que o cara ainda tem esperanças, é por um simples motivo, ORGULHO DE MACHO FERIDO! Eles não admitem, mas todo homem tem isso. Eles simplesmente não conseguem lidar com a ideia de um “não” bem levado, então vez ou outra ele vai tentar, até conseguir.
Há também, alguns casos de ex-peguetes, que também entram na categoria dos “insistens.com”. Esses te chamam no MSN de vez em quando sempre com o mesmo intuito, tirar mais uma casquinha, ou melhor dizendo, tirar a sua roupa.
Mas enfim, o que pega, é que é um saco toda vez que surge aquela janelinha piscando na sua tela e você sabe que o papo não vai fluir, vai ser apenas perda de tempo, porque eles querem sempre a mesma coisa. E o mais engraçado é que é sempre uma conversa padrão, mais ou menos assim:
Ele: Oi!
Você: Oi
Ele: Td bem?
Você: Td, e vc?
Ele: Tbm... E aí, algum novidade?
Você, cheia de novidades, mas sem saco nem intimidade pra contar pra ele: Não, nenhuma. E vc?
Ele: Tbm naummm... Namorando ainda??
RÁ!!! A ÚNICA COISA QUE ELE QUERIA SABER DESDE O COMEÇO!!!!
Você: Sim.
Ele: hummmm
E pronto, a janelinha simplesmente pára de piscar. E nessa hora você pensa, “ufa, me livrei”. Mas depois de duas semanas começa tudo de novo, a janelinha vai piscar e vai começar aquele diálogo sem nexo, até você dar a próxima bota nele (nossa, ainda se usa essa expressão?? Acho que to ficando velha).
E a pergunta vai ficar na sua cabeça, “deletar ou não deletar essa mala sem alça que algum dia eu já achei legal?”

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Afinal, por que mulher gosta tanto de ouvir um não??


Há algumas semanas, tenho assistido ao Big Brother Brasil (sim, eu sei, é um programa totalmente sem cultura, mas tenho certeza que você também assiste!) e fiquei reparando nas patéticas cenas em que Maria inferniza a vida de Mau Mau – cara mais sem graça, na minha opinião – sem a menor chance de sucesso. Então me deparei com a seguinte questão: Afinal, por que mulher gosta tanto de ouvir um não???
Tudo bem, eu entendo que existe uma certa graça na teoria “quanto mais difícil, melhor”, isso até faz certo sentido, já que homem extremamente fácil (assim como mulher) é a coisa mais sem graça do mundo. Mas daí a se humilhar, fazer joguinhos, infernizar a vida do cara e outras cositas más, já não é demais???
Longe de mim, vir aqui para dar lição de moral, afinal, também sou mulher e não estou livre da síndrome “quero esse cara a todo custo”, mas vamos concordar que às vezes muitas passam dos limites com essa tal determinação. O problema é que a mulherada tá vivendo uma verdadeira crise de identidade com toda essa liberdade que elas tanto lutaram para conseguir. Se formos parar para pensar, é até compreensível, pois, hoje a mulher quer a todo custo, mostrar que é independente, que é dona do próprio nariz e faz o que bem entender da própria vida. Ok, até aí, tudo bem. Só que o negócio complica quando ela não consegue encontrar um equilíbrio entre ser uma mulher de atitude e mostrar que tem valor.
Calmaaaaaaaaaa, não vim aqui pra incentivar ninguém a bancar a santa puritana, mesmo porque isso é ridículo e os caras percebem logo de cara quem só tá fazendo tipinho de boa moça. Mas não custa nada segurar a periquita de vez em quando né meninas! Só você que liga ultimamente? Ele está sempre ocupado pra você?? Só lembra de você em alguns fins de semana depois da meia noite??? Já te disse que valoriza muito a sua amizade????
Se a resposta para alguma dessas perguntas for sim, caia fora!!!!
É minha amiga, eu sei, ele é gatinho, é gostosinho, fala gostoso ao pé do seu ouvido... Mas não está mais a fim de você! Paciência, é a vida, a fila tem que andar! Não vai adiantar você chorar, espernear, chantagear e muito menos ir parar num centro de macumba, já era! O bofe já está em outra meu amor, então só te resta esquecer, ou fingir que esqueceu até isso acontecer de verdade, e começar a respirar novos ares.
Existem muitos machistas por aí, metendo o pau (no sentido figurado hein) na mulherada, que elas são todas vagabas, que nenhuma presta, etc. Please, não deem motivos para eles continuarem falando, simplesmente mudem!
Curtir a vida? Beijar na boca? Sexo ocasional?
Isso tudo é muito bom mesmo! Mas se amem e se respeite em primeiro lugar (ok, isso é bem clichê, mas não é verdade?).

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Depilação Feminina - A Verdade nua e crua

Recebi um email com o relato de uma garota contando sua experiência na depiladora, achei tão hilário que resolvi compartilhar! 
O ministério da reputação adverte: Ficar rindo sozinho na frente do computador, pode denegrir a sua imagem!

"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me
render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez
quilos mais leve.
Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado
ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia
doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não
esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma
indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era
pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque
sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar
chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que
cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba,
vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde
o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num
longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas
brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura
de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo,
sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho:
uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra
uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas.
Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O
Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que
era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa
quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem
forte.
- Quer bem cavada?
- .é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da
Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer
mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.
De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de
um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois
joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera
quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a
hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído,
que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de
olhar.
Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa
com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo
isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era
tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia
esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter
aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de
espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a
depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me
fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer
sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que
idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho
de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a
respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi
que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só
voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe
arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la.
Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei
esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava
de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do
dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar
na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela
acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o
aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se
ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que
ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha
situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí
me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a
bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer
coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra
contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo.
Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente
a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre
a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,
vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra
quem?
Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo
Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém
fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído
por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria
baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem
agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o
resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda,
protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei
antidepilação cavada. Queria comprar o domínio:--FIM--


(Autor desconhecido)